ESTRANGEIROS SÃO DESPEJADOS DE PRÉDIO INVADIDO EM SÃO PAULO

ESTRANGEIROS SÃO DESPEJADOS DE PRÉDIO INVADIDO EM SÃO PAULO

 

São Paulo, 13 de novembro de 2014. O juiz da 3ª Vara do Foro Central Cível determinou a desocupação de um prédio invadido no centro da capital paulista, onde moravam mais de 200 pessoas, muitos dos quais são estrangeiros (africanos, haitianos e latino-americanos sobressaem).

Vários dos haitianos despejados denunciaram a uma radio local que o movimento por moradia cobrava pagamento de aluguel que oscilava entre R$ 150 a R$ 400 por imóveis invadidos.

A desocupação se deu na manhã de hoje e os proprietários (religiosos Irmãs Carmelita), manifestaram que nesse prédio funcionou a ACNUR, um órgão da ONU que acolhe refugiados.

Por conta da reintegração de posse, o Centro de São Paulo ficou quase que parada, pois foram interditadas vias da região. Segundo a Polícia Militar, a reintegração ocorreu em um edifício localizado na Rua Venceslau Brás, altura do número 78.

Se espera que esses estrangeiros sem teto, sejam alocados nos diversos quartos, com beliches, roupa de cama nova e móveis bem cuidados do centro de convivência recém inaugurado pelo Prefeito de São Paulo, onde há refeitório, sala de televisão, além das salas de atendimento. Trata-se do Centro de Referência e Acolhida para Imigrantes da Prefeitura de São Paulo (CRAI-SP) que funciona das 8h às 17h e está localizado na Rua Japurá, 234, no bairro da Bela Vista, região central da cidade.

Nos principais movimentos de luta por moradia, se estima que africanos e latinos representem hoje mais do 10% dos moradores dos 50 prédios da região central que viraram ocupações desde outubro de 2012.

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